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domingo, 24 de maio de 2009

Uma questão para pensar

Prezados,
Gostaria de levantar um questionamento sobre o PAPEL SOCIAL dos integrantes do DCE, bem como do próprio DCE MUDE. Direciono meus comentários ao núcleo que é o “carro chefe” da Organização, a equipe de Ação Social.
Sabemos que a UTP têm muitos entraves para a realização de projetos sociais dentro da própria Instituição, mas precisamos (re)pensar para onde devemos direcionar os nossos trabalhos.
É muito bom e legal fazer ações num asilo em Almirante Tamandaré ou aplicar uma atividade no Bairro Tatuquara, mas que tal desenvolvermos um trabalho contínuo dentro da Universidade? Por exemplo, um programa de orientação e prevenção de doenças para os próprios funcionários da Instituição (professores, seguranças, equipe administrativa, zeladores, entre outros). No mínimo, seria melhor por não haver custos com transportes (muitas vezes pagos do próprio bolso pelos membros do DCE) e pela redução de poluentes, trânsito e etc. Sobretudo por nos encontrarmos na Universidade para apanharmos os materiais, nos deslocamos para o evento e, retornamos no final do dia para a Universidade.
Posso citar um trabalho excelente que todos os anos é feito com as crianças (filhos dos funcionários), no Dia das Crianças, cheio de brincadeiras, entretenimento, educação e cultura.
Este blog gerenciado pelo Osni, é excelente. Mais um caso de sucesso em nossas ações CONTÍNUAS.
Quando solicitarem a minha ajuda, podem ter a certeza que estarei disposto a ajudar (dentro das minhas possibilidades), entretanto não participo diretamente tendo em vista que as ações sociais intituladas “projetos”, são medidas paliativas.
Em outras palavras, é dizer que estamos trabalhando no sintoma do problema, não na causa. É como dar aspirina para uma pessoa com tumor. No dia seguinte a dor de cabeça volta.
Fazer trabalhos assistenciais SOMENTE, não gera impacto social nenhum (na minha concepção).
Diante dos problemas que temos no mundo e na própria Universidade, uma “estrela de volta no mar” não gera impacto social, isso é fato.
O SESI/SENAI encontram grandes problemas nas semanas seguintes a realização do AÇÃO GLOBAL, onde centenas de famílias carentes voltar a bater nas portas destas Instituições pedindo dinheiro, comida, entre outras coisas. Isso é impacto social? Estão percebendo qual é o PAPEL SOCIAL deste tipo de programa?
Assistencialismo gera COMODISMO.
Para encerrar, no mínimo espero uma contra partida de vocês, mudando suas atitudes dentro de seus lares, com suas famílias, ótimo.
Agora, se puderem fazer isso também na Universidade e no DCE, melhor ainda.
O líder provoca inquietudes (questionamentos, perguntas).
Espero contribuições (inquietudes).
Forte Abraço,
Gustavo Zen
CAGEO UTP

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