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domingo, 6 de setembro de 2009

Jornalismo da UTP é o melhor da Capital

O “Guia IMPRENSA - As melhores faculdades de jornalismo do Brasil”, a ser publicado em outubro, aponta os cursos superiores de jornalismo em destaque em todo o território nacional. Na região sul - que compreende os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - a lista é composta tanto por faculdades tradicionais, públicas ou privadas, quanto por cursos abertos recentemente, em que o investimento em tecnologia e um conjunto de disciplinas mais contemporâneas se destacam positivamente.
Para avaliar as faculdades, foram utilizados critérios como titulação e experiência profissional do corpo docente, infraestrutura e experiência laboratorial, projeto pedagógico e presença no mercado, por meio de pesquisa com editores de cada uma das regiões, que indicaram quais faculdades se destacam nos processos seletivos profissionais.
Conheça as melhores faculdades de jornalismo do Sul:
01. Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS, Porto Alegre, RS)
02. Universidade Estadual de Londrina (UEL, Londrina, PR)
03. Instituto Superior Educacional Luterano Bom Jesus (IELUSC, Joinville, SC)
04. Faculdade Metropolitana Londrinense (UMP, Londrina, PR)
05. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, Florianópolis, SC)
06. Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC, Santa Cruz do Sul, RS)
07. Universidade do Vale do Rio do Sinos (Unisinos, São Leopoldo, RS)
08. Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul, Tubarão, SC)
09. Universidade Tuiuti do Paraná (UTP, Curitiba, PR)
10. Centro Universitário de Maringá (Cesumar, Maringá, PR).
Como foi feito
Todas as instituições de jornalismo do Brasil podiam participar do ranking. Algumas, no entanto, recusaram-se alegando que participar de um estudo desses não faria parte da política da faculdade, e ainda outras foram desconsideradas, ou porque enviaram dados fora do prazo ou porque esses dados estavam incompletos. A primeira fase do Guia começou há um ano, quando jornalistas freelancers foram contratados para visitar cada uma das faculdades e entrevistar os coordenadores de curso, apurando as condições físicas, o currículo das disciplinas, os projetos de jornal laboratório. Essas informações foram incluídas em um banco de dados, utilizado como referência para ponderar e avaliar os critérios definidos por uma comissão de profissionais das áreas de jornalismo impresso, televisão, rádio, webjornalismo, assessoria de imprensa e do movimento sindical.
Após esse primeiro levantamento, a equipe do Guia estabeleceu uma pontuação específica para os parâmetros e atribuiu notas em cada um dos critérios, analisando os relatórios de visitas. Para isso, utilizou como referência tanto as exigências mínimas do Ministério da Educação quanto as indicações da comissão profissional em cada área de atuação. Por último, IMPRENSA elaborou uma pesquisa amostral no universo de 25,1 mil editores em todo o território brasileiro, perguntando em quais faculdades eles cursaram jornalismo e quais são as instituições de origem por eles preferidas na contratação. A soma de todos esses critérios, com diferentes pesos, gerou o ranking dos cursos de jornalismo do “Guia IMPRENSA”.
O estudo leva em conta os aspectos acadêmicos, mas também valoriza projetos que tenham o reconhecimento do mercado de trabalho e estejam atualizados com as novas exigências do atual panorama profissional, com as atribuições agregadas ao profissional de jornalismo, os novos postos de trabalho, o domínio das várias plataformas e das tecnologias digitais.

Um comentário:

Osni Gomes disse...

Acho muito importante esta classificação para a UTP pela valorização que isso possa representar na nossa formação e até na conquista futura de mercado de trabalho. No entanto, se já estamos entre as melhores do Paraná, não é muito difícil para uma instituição como a UTP melhorar ainda mais o seu conceito. Acho que as deficiências que vemos em alguns setores do curso são prejudiciais. A manutenção de laboratórios pouco atualizados, bons profissionais como professores em salas de aula, a presença de um jornalista no comando da coordenação do curso, são alguns aspectos que penso serem fundamentais. Reconheço o esforço dos professores que trabalham na pesquisa e que fazem parte do doutorado. Sem dúvida, isso pesa muito. O corte do ensino diurno decretado no ano passado pode ser uma má influência neste processo e aí vejo falhas administrativas. A UTP sempre teve tradição na área de jornalismo. E o mérito maior está no nosso quadro de professores, mestres e doutores. Precisamos então, resgatar o terreno perdido no último ano.
Osni Gomes - estudante de Jornalismo do 8º período diurno.

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